Recebi esse email de uma amiga, achei muito interessante e como trata-se da nossa cultura, resolvi postar pra vocês.
Antigamente, no Brasil, para se ter melado, os escravos colocavam o caldo da cana-de-açúcar em um tacho e levavam ao fogo.
Não podiam parar de mexer até que uma consistência cremosa surgisse.
Porém um dia, cansados de tanto mexer e com serviços ainda por terminar, os escravos simplesmente pararam e o melado desandou.
- O que fazer agora?
A saída que encontraram foi guardar o melado longe das vistas do feitor.
No dia seguinte, encontraram o melado azedo fermentado.
Não pensaram duas vezes e misturaram o tal melado azedo com o novo e levaram os dois ao fogo.
Resultado: o ‘azedo’ do melado antigo era álcool que aos poucos foi evaporando e formou no teto do engenho umas goteiras que pingavam constantemente.
Era a cachaça já formada que pingava. Daí o nome ‘PINGA’.
Quando a pinga batia nas suas costas marcadas com as chibatadas dos feitores ardia muito, por isso deram o nome de ‘ÁGUA-ARDENTE’.
Caindo em seus rostos escorrendo até a boca, os escravos perceberam que, com a tal goteira, ficavam alegres e com vontade de dançar.
E sempre que queriam ficar alegres repetiam o processo.
“Não basta somente beber, tem que conhecer.”
História contada no Museu do Homem do Nordeste.
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1 comentários:
Oi Fernada,
Tomei a liberdade de postar para vc. Gostei muito do seu Blog e é claro deste post também. Vc é diferente, de tudo que tenho lido por aí. Venho “te seguindo” no twitter e vc prometeu me ajudar… Lembra? Se tiver curiosidade, te convido para visitar meu blog também. o endereço é eutavaviajando.blogspot.com
Ok? Valeu!!
Abraço,
Ricardo
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